quarta-feira, 27 de junho de 2007

Editorial

Na realidade de hoje em dia, o blog é fundamental para os consumidores /espectadores ávidos de informação, por ser um instrumento dinâmico e rapidamente actualizável e não é substituível pelo site. No âmbito de um trabalho para uma Pós Graduação em Arte Contemporânea, decidimos fazê-lo sobre Gerardo Burmester, marco referencial da Arte Contemporânea Portuguesa dos anos 80 e 90 e um dos percursores da Performance em Portugal em conjunto com Albuquerque Mendes, hoje por muitos esquecido e distanciado das fragilidades e da pequenez deste meio.
Não pretendemos de todo com este blog, arrumar Gerardo Burmester numa prateleira virtual ou dar a possibilidade de o meter na pasta dos favoritos de outrora
[1], mas partilhar e relembrar os bloggers de quem foi e é este grande artista e dar-lhe visibilidade na blogosfera portuguesa, que transborda de blogs políticos, jurídicos e jornalísticos e onde os blogs de arte e de artistas rareiam.
Recentemente fez uma exposição em dois espaços completamente distintos no Soho portuense; um espaço é o White Cube da Galeria Fernando Santos e o outro a Oficina da mesma galeria situada numa velha garagem de automóveis degradada; este dítpitco expositivo será objecto da nossa análise crítica no próximo capítulo.
A obra de Burmester seduz, fascina, intimida, convidando todos os olhares que a visionam a ir mais além, nunca permitindo, no entanto, chegar ao seu verdadeiro dizer artístico, tão magnificamente espelhado por ele.A sua obra não representa objectos ou esculturas com compromisso ilusionista ou de forçosa interpretação, antes nos propõem um novo modo de ver e perceber o mundo.

[1] Vd. GEIRINHAS, Alice; RIBEIRO, Isabel – Perspectiva Actual. www.artecapital.net/ Art Blogs Parte 2

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